Secretaria de Saúde e 12° Centro Regional de Saúde capacita e certificam equipes contra leishmaniose e Malária.

(Com Informações de Roney Wydiamaior) A Secretaria Municipal de Saúde de Tucumã em conjunto com a 12° Centro Regional de Saúde vem realizando uma série de ações com objetivo de combater e evitar a propagação da leishmaniose e malária no município. Durante três dias equipes da coordenação de Vigilância Epidemiológica e de Combate as Endemias de Conceição do Araguaia apresentou os trabalhos que vem sendo realizados no município de Tucumã e em mais 15 municípios da região sudeste do estado. Em Tucumã desde de 2013 vem desenvolvendo vários projetos para controlar a leishmaniose e malária. Segundo dados oficiais pelo o menos 230 pessoas contraíram a doença de malária.
 
Durante a capacitação os técnicos do 12° Centro Regional de Saúde apresentaram informações sobre a doença, a incidência da leishmaniose no país e no mundo, como identificar casos suspeitos e principalmente, como evitar a propagação da doença. Segundo o Coordenador Regional de Malária da 12° Centro Regional de Saúde de Conceição do Araguaia, Edmar Pereira da Silva, explica que o envolvimento da população, através do controle e manejo ambiental, é imprescindível para combater e evitar a propagação da leishmaniose. Ele também alertou para a importância das ações preventivas, lembrando que a doença é transmitida pelo mosquito flebótomo, mais conhecido como mosquito palha ou birigui, que se prolifera em ambientes com lixo orgânico.

“O combate à leishmaniose não é uma responsabilidade só do poder público. Na realidade é impossível para o poder público combater a doença sem o envolvimento e a colaboração da sociedade. A exemplo da dengue, a melhor maneira de combater a leishmaniose é justamente evitar a proliferação do mosquito transmissor e para isso é fundamental a participação de todos os moradores, eliminando lixo orgânico ou material em decomposição, como folhagens”.

Edmar da Silva também falou sobre as dificuldades de controlar a doença após sua disseminação no município. “Estudos apontam que após a doença ser introduzida no município é necessário cerca de 10 anos para controlá-la. Além da facilidade de encontrar habitat propício para a proliferação do mosquito transmissor nas próprias residência, a leishmaniose tem os cães como hospedeiro, o que também facilita a disseminação da doença entre os humanos”.
 
Alerta

Para o coordenador do setor de combate às endemias de Tucumã, Luzivan Guimarães Sousa, a capacitação tem por objetivo não só preparar as equipes da Secretaria da Saúde a detectar e diagnosticar os eventuais casos de leishmaniose, mas também difundir informações sobre como evitar a doença.   Segundo Luzivan Guimarães, o trabalho de capacitação vem sendo intensificado, com o treinamento para profissionais, incluindo agentes de combate às endemias e agentes comunitários de saúde e enfermeiros.


A doença

São três as formas de manifestação da leishmaniose – a visceral, que invade os órgãos internos, a cutânea, que se expressa na pele e a mucocutânea, que contamina as mucosas e a pele. Ela infecta cães, lobos, roedores silvestres, além dos seres humanos e é transmitida pelo mosquito mosquito-palha ou birigui.

A leishmaniose pode ser transmitida do animal para o homem e vice-versa. No animal esta doença se expressa através de um emagrecimento crescente, inchaço do baço e do fígado, crescimento excessivo das unhas e feridas na pele que não cicatrizam, sendo ás vezes até confundida com a sarna negra, em sua espécie cutânea. Por isso a enfermidade é melhor diagnosticada em exames laboratoriais.

No homem, a doença atinge especialmente o baço, o fígado e a medula óssea. Os sintomas incluem febre, tremores virulentos, diarréia, suores, mal-estar, cansaço, anemia, leucopenia, úlceras na pele e campos escuros na epiderme. Se a doença for diagnosticada rapidamente e tratada a tempo, há grandes probabilidades de cura. Caso contrário, pode causar a morte em um período muito curto, ou então após anos de manifestações crônicas, particularmente nos imunodepressivos.

Participação


Participaram da entrega dos certificados aos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias do curso de Treinamento Leishmaniose e Malária no período de 16 a 18 de fevereiro com carga horaria de 24 horas, coordenado pela a 12° Centro Regional de Saúde, o Chefe de Gabinete Raphael de Sousa no ato representando o prefeito Adelar Pelegrini, Presidente e vice – presidente da Câmara, vereadores Tiririca e Savanas, presidente do Conselho Municipal de Saúde Marlucia Matos, coordenador de endemias Luzivan Guimarães, coordenadora da atenção básica primaria Jéssica Silva, coordenadora em vigilância em saúde Patrícia Witeck e além do coordenador de regional de malária, Edmar Pereira da Silva. 










 

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