Estudo mostra que Pará pode receber até R$ 2,2 bi em Compensações Ambientais. Ourilândia do Norte e São Félix do Xingu estão contemplados.
(Valor Econômico) Investimentos em empreendimentos que têm sido vistos por grupos ambientalistas e movimentos sociais como uma ameaça para a Amazônia podem ser, também, uma oportunidade. O Pará tem potencial para gerar recursos entre R$ 720 milhões a R$ 2,2 bilhões e investir na estruturação de suas unidades de conservação, barrando o desmatamento e preservando a biodiversidade. Essa estimativa leva em conta a receita da compensação ambiental pelo impacto de obras em seu território. Nem todo este recurso seria arrecadado pelo Estado - apenas o correspondente às obras licenciadas pelo governo estadual. A compensação ambiental da usina de Belo Monte, por exemplo, corresponde ao governo federal, porque a obra foi licenciada pelo Ibama. "De qualquer modo é uma bela soma de recursos que pode ser usada para estruturar as unidades de conservação paraenses", diz Adalberto Veríssimo, um dos autores do estudo "Compensação Ambiental: oportunidade para a consolidação de unidades