11 de Dezembro completam um ano que aconteceu um plebiscito no Estado do Pará para criação dos estados de Carajás e Tapajós

Roney Wydiamaior A vitória do “Não” no plebiscito de dezembro de 2011 não sepultou a luta emancipacionista pela criação dos estados do Carajás e do Tapajós. Dias após a derrota foi apresentada a políticos e empresários da região a proposta do Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) para criação dos dois novos estados a partir da redivisão do Pará. O grupo Carajás e Tapajós Vivos! É que propõe o (PLIP) como ferramenta no processo e, projeta o recolhimento de 1.400.000 assinaturas para que o projeto possa dar entrada no Congresso Nacional. A Lei 9.709, em seu artigo 13º estabelece que a “iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles. A última iniciativa dessa monta e que teve sucesso foi a que originou a “Lei da Ficha Limpa”.

Resultado

A apuração final do plebiscito sobre a proposta de divisão do estado do Pará. Pelo resultado, 66,6% dos eleitores rejeitaram a criação dos estados de Carajás e Tapajós, enquanto 33, 4% se disseram favoráveis. Houve 1,05% de votos nulos e 0,41% em branco, em um total de 3,6 milhões de votos válidos. Atingimos 94.85% dos votos válidos do Tapajós e 93.75% dos votos válidos no Carajás.

Luta

Dividir para multiplicar, assim o deputado federal Giovanni Queiroz (PDT-PA) defende a idéia de divisão do estado do Pará para a criação dos estados de Carajás e do Tapajós. Coordenador-geral da Frente pela Criação do Estado do Carajás, o parlamentar argumenta que devido à extensão do Pará o Poder Público não consegue atender a todas as demandas da população e a divisão melhoraria a gestão do estado.

Defensor

Pecuarista Adilson Santa Fé defensor da criação dos Estados do Carajás e Tapajós afirma que o sonho não acabou e solicita o empenho de toda a sociedade

Já para o empresário e pecuarista em Tucumã Adilson Aparecido Oliveira, o Adilson “Santa Fé” (40) lembra que o Projeto esta engatinhado, pois foi um movimento sem envolvimento político e era para a população e os meios de comunicação das regiões de Carajás e Tapajós abraçarem a causa, mais não ouve esse engajamento também a ausência política pesa muito, pois os políticos se sentiram excluídos da idéia e talvez como essa idéia não tenha pai e nem padrasto, ficou órfão antes de nascer. Ainda de acordo com o pecuarista disse que esperava também um maior engajamento das entidades de classe, como professores, por exemplo, e do comercio em geral mais parece que com a derrota de uma no atrás todos desanimaram ou desacreditaram desse sonho de todos na região sul paraenses mais acho que ainda e tempo de reavivarmos essa idéia vamos à luta e como sempre estou acreditando nesse sonho de libertação desse nosso povo. Afirma um defensor ferrenho da criação dos Estados do Carajás e Tapajós em Tucumã Adilson Santa Fé.