Memorial pela criação do Estado Carajás será lançado hoje em Marabá
Ulisses Pompeu. A Câmara Municipal de Marabá, atendendo a uma solicitação da Comissão Brandão Pró-Emancipação, realiza hoje, terça-feira, dia 11, uma Sessão Solene de lançamento do Marco Memorial pela Criação do Estado de Carajás, como símbolo permanente da luta pela emancipação político-administrativa dos Estados do Carajás e Tapajós.
Matéria Diagramada para o Jornal Reporte Carajás. |
A mesma cerimônia será realizada também hoje em vários municípios desta região. Hoje, dia 11, completa um ano da realização do Plebiscito que mobilizou todo o Estado do Pará pela criação do Carajás e Tapajós.
Na pauta do evento de hoje, haverá abertura da Sessão Solene pela Mesa Diretora da Câmara Municipal. Depois, será feita uma retrospectiva da luta pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós, seguida por uma análise do que aconteceu após o Plebiscito, a ação rescisória e o PLIP (Projeto de Lei de Iniciativa Popular), que será apresentado por membros da Comissão Brandão.
Ouvido pela Reportagem do blog, o prefeito eleito de Marabá, João Salame Neto, avaliou um ano da realização do Plebiscito. No entendimento dele, apesar de o resultado não ter sido o esperado nas urnas, a bandeira de luta não foi arriada e não apenas as lideranças políticas continuam ativas em prol da criação dos dois estados, como a própria população continua pedindo a que o Carajás se torne uma realidade.
Instado a fazer uma avaliação se alguma coisa mudou para melhor nesta região após um ano da realização do plebiscito, João Salame opina que não. Para ele, o Estado não se fez mais presente e o abismo entre a região metropolitana de Belém e a de Carajás continua um abismo que só aumenta de tamanho. Ele relembra um empréstimo recente contraído pelo governo do Estado em que a fatia que beneficiará Belém e adjacências é superior a 80%, enquanto para esta região não ficou quase nada.
O prefeito eleito de Marabá acredita que os gestores regionais precisam se unir para que os anseios coletivos sejam apresentados de forma coletiva para os governos estadual e federal, para que as cobranças tenham mais força. “Mas nada disso pode paralisar nossa luta pela criação do Estado do Carajás”, sintetiza.
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