Prefeito em exercício de Tucumã Dr. Wanderley Vieira participa de evento sobre a Regularização Ambiental de Propriedades Rurais.
(Roney
Wydiamaior/ Assessoria de Imprensa/ O
prefeito em exercício de Tucumã, Dr. Wanderley Vieira participou na noite desta
quinta - feira (13) nas dependências do Parque de Exposição Sebastião Pé de
Cobra, sede do Sindicato dos Produtores Rurais de Tucumã e Ourilândia do Norte.
Na pauta do evento produtores rurais discutiram a regulamentação sobre cotas de
Reserva Ambiental, incentivo a adequação ambiental, Cadastro Ambiental Rural,
mecanismo de compensação de reserva legal e cotas de Reserva Ambiental (CRAs),
que podem ser usadas em lugar e reflorestamento e plantio de mudas.
Para
estimular e orientar os produtores rurais no processo de regularização de suas
propriedades, a Bolsa Verde do Rio de Janeiro promove o Circuito BVRio:
Regularização ambiental em ação. A caravana está percorrendo vários municípios
do Pará e de Mato Grosso, com palestras informativas.
De
acordo com o Secretário de Meio Ambiente, Turismo e Indústria de Tucumã, Fábio
Dias, o município de Tucumã, já possui aproximadamente 80% de suas propriedades
rurais inseridas no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e o ICMS Verde, no município
certamente será destinado ao fortalecimento da gestão ambiental.
Dos R$ 35 milhões do ICMS Verde que serão
distribuídos em 2014 baseados em critérios ambientais, de acordo com Gustavo
Furini do Programa Municípios Verdes explica que o cálculo do repasse é feito
de acordo com três critérios: 50% do montante são divididos de acordo com a
porcentagem de propriedades rurais com Cadastro Ambiental Rural (CAR); 25% são
para os municípios que cumprem as metas de redução de desmatamento; e 25% para
os que possuem Unidades de Conservação (UCs).
Leonel Mello, gerente
comercial da BVRio, explica que, para fazer o reflorestamento com espécies
nativas, o custo pode variar de R$ 15 mil a R$ 20 mil por hectare. “Há
produtores rurais que já utilizam a área de produção há 30 anos, por exemplo, e
reflorestar 80% disso inviabilizaria o negócio que já está estabelecido. Então,
a melhor opção, e mais barata, são as cotas”, diz o gerente.
Leonel
Mello explica que os produtores já estão fazendo os acordos onde o vendedor se
compromete a criar as cotas, prefixando o preço e o prazo para a compensação,
já que os valores tendem a subir com o tempo. Segundo ele, a plataforma BVTrade
entrou em operação em dezembro de 2012 e já têm 500 mil cotas sendo oferecidas
em todo o país, com ofertas de compra e negociações em andamento. Um técnico do
Banco do Brasil também está em campo com o Circuito BVRio, para apresentar
linhas de financiamento para que os produtores façam a regularização ambiental.
Entre
as obrigações previstas no código, estão a conservação das áreas de Preservação
Permanente (APP), como as margens dos rios, e da Reserva Legal (RL). O
percentual de área de reserva na propriedade rural que deve ser preservada
varia de 20% a 80%, de acordo com o bioma em que ela se encontra - 80% na
Amazônia Legal e 35% no Cerrado, por exemplo.
O
Código Florestal prevê que, após cinco anos de sua publicação, ou seja, a
partir de 28 de maio de 2017, as instituições financeiras não poderão conceder
crédito agrícola para os agricultores que não tiverem o Cadastro Ambiental
Rural regularizado, ou seja, sem passivo ambiental ou em processo de
recuperação da área desmatada. (com
colaboração de Andreia
Verdélio - Repórter da Agência Brasil)
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