JATENE ENTRE OS QUATRO PIORES GOVERNADORES DO BRASIL
(Reportagem/
Diário do Pará) Simão Jatene foi o 4º pior governador do país segundo dados do final do
ano passado da Confederação Nacional da Indústria em parceria com o Ibope.
Ao todo, 78% da população avaliou seu governo como “regular, ruim ou
péssimo”. Só 22% consideraram sua administração ótima ou boa. 61% revelaram não
confiar em Jatene para governar e 57% desaprovavam seu governo.
O Ibope perguntou à população do Pará em quais áreas Simão Jatene
estaria tendo o melhor desempenho: 31% disseram que em nenhuma das 22 áreas
governamentais citadas. A que recebeu a pior avaliação foi a Saúde, com
58%.
O 4º PIOR ORÇAMENTO DESTINADO À SAÚDE
O 4º pior orçamento para a área da saúde entre as 27 unidades
federativas do Brasil em 2013 foi do Governo do Pará. Apenas 9,1% do orçamento
do Estado foi direcionado à saúde em 2013 - portanto abaixo do percentual compulsório
fixado pela Constituição, de 12%, diz o IBGE. O estudo ESTADIC/2013 (Pesquisa
de Informações Básicas Estaduais), mostrou que os menores orçamentos
proporcionais foram do Rio de Janeiro (7,2%), Mato Grosso do Sul (8,7%), Paraná
(9,1%) e Pará (9,1%).
No gasto per capita, o Pará tem também o menor valor investido por
habitante: R$ 212,96.
O PIOR EM SANEAMENTO
O Instituto Trata Brasil diz que o Pará tem apenas 2% de coleta de
esgoto, diz o estudo “Benefícios da Expansão do Saneamento Brasileiro”. De
acordo com os dados, pouco mais de 183 mil paraenses desfrutam de redes de
esgoto em seu domicílio. É o pior resultado do Brasil. O abastecimento de água
só chega a 30% da população, ou para 2.320.996 habitantes.
Somente 1,4% dos lares paraenses têm acesso a esgotamento
sanitário.
5ª PIOR EM EDUCAÇÃO
O Pará obteve o 5º pior resultado na avaliação da educação do Programa
Internacional de Avaliação de Alunos, feita pela Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE). A pior nota dos estudantes paraenses foi a
Matemática, com média 360, abaixo da média nacional que é de 391. Os estudantes
paraenses ficaram abaixo da média nacional nos três itens: leitura, matemática
e ciências.
ESTADO TEM OS PIORES IDHS DO BRASIL
Melgaço, no Arquipélago de Marajó, tem o pior IDHM (Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal) do país, com 0,418, figurando na faixa de
cidades com muito pouco desenvolvimento humano. O ranking feito pelo Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), contido no “Atlas do
Desenvolvimento Humano no Brasil 2013” mostrou que o Pará é o 24º, o terceiro
pior do Brasil, com índice geral de 0,646.
Dos 16 municípios do Marajó, oito estão entre os 50 piores IDHs do
Brasil. Dos 143 municípios do Estado, 88 apresentaram Baixo Índice de
Desenvolvimento Humano.
AS PIORES ESTRADAS DO PAÍS ESTÃO AQUI
A 17ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, produzida pela Confederação
Nacional do Transporte, mostrou que as condições de tráfego no Pará são as
piores do Brasil, com 71,8% da malha viária avaliada este ano pela CNT como
péssima ou ruim. Alguns desses trechos, como a PA-150 ou a BR-222, de Dom
Eliseu a Marabá, estão quase intrafegáveis.
O 5º PIOR EM VERBAS PARA SEGURANÇA
Uma vida no Pará vale R$ 181,41. Este foi o valor pago pelo governo do
Estado por cada cidadão para garantir a segurança durante todo ano de 2012. O
valor per capita foi o 5º menor do país, atrás do Amapá (R$ 55,32 por
habitante), Piauí (R$ 78,14), Maranhão (R$ 127,08) e Ceará (R$ 171,56).
Paralelamente, segundo o Mapa da Violência 2013, o Pará teve o maior
crescimento em número de assassinatos por arma de fogo, com taxa de
307,2%.
Entre os estados que apresentaram as mais altas taxas de homicídios
estão Alagoas, com 55,3, Espírito Santo, com 39,4, Pará, com 34,6, Bahia, com
34,4, e Paraíba, com 32,8.
No Pará, o número de assassinatos aumentou 307,2%; Alagoas, 215%; Bahia,
195%, e Paraíba, 184,2%. (Diário do Pará)
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