Falta de regularidade nos repasses da saúde é pauta de reunião com prefeitos

Os valores
atrasados pelo estado são referentes às contrapartidas para o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), as Unidades de Pronto de Atendimento
(Upas), além de vigilância em saúde, assistência farmacêutica e ao Programa de
Atenção Básica à Saúde (Pabinho). Na ocasião, o secretário de saúde, Vitor
Mateus, anunciou que a dívida calculada no mês de agosto do governo do estado
com os 144 municípios paraenses chega a 98 milhões. "Precisamos discutir
uma proposta para equacionar a dívida, dentro do que será possível, sabendo que
tem alguns municípios que estão sem condições de pagar o décimo terceiro",
explicou.
Considerando a
importância desses recursos para o desenvolvimento das ações de saúde nos
municípios. Os prefeitos de Brejo Grande do Araguaia, Marcos Nascimento e de
Tucumã, Adelar Pelegrini, argumentaram as necessidades que os municípios têm
enfrentado para manter os gastos. "Muitas das vezes falta remédio nas
farmácias básicas e a população reclama sem saber quais são os problemas, quem
é cobrado é o prefeito que está próximo do povo", lamentou o prefeito de
Tucumã.
Durante a
reunião, ficou definido que será efetuado o pagamento de uma competência das
Upas do estado, estando incluída a de Xinguara, Tucuruí e Breu Branco. Será
efetuado o pagamento do Pabinho de dois meses abril e maio, o pagamento será
efetuado de acordo com a população e com os indicadores de qualidade dos
gestores. O Samu será pago o mês de abril, sendo que para alguns municípios que
ainda não receberam será pago janeiro, fevereiro e março. Vigilância e Farmácia
Básica também serão pagos o mês de abril.
Referente às
contrapartidas atrasadas que estão pendentes desde 2013 foram discutidas várias
propostas, mas nenhuma ficou fechada. Ficou previsto o agendamento de uma
reunião somente com os presidentes das associações, Cosems e Sespa onde será
elaborada uma proposta de parcelamento.
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