Falta de regularidade nos repasses da saúde é pauta de reunião com prefeitos
(Informações da
Assessoria de Imprensa/ Amat Carajás) O Prefeito de Brejo Grande do Araguaia, Marcos Nascimento,
representou o presidente da Associação dos Municípios do Araguaia, Tocantins e
Carajás (AMATCarajás) Válber Milhomem, na segunda rodada de reunião realizada
na última segunda-feira, 24, com o secretário de estado de saúde pública, Vitor
Mateus, com o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do
Estado (Cosems), Charles Tocantins, prefeitos, representantes das associações,
consórcios e secretários de saúde para discutir alternativas da falta de
regularidade nos repasses das contrapartidas financeiras da área de saúde para
os Municípios do Estado do Pará.
Os valores
atrasados pelo estado são referentes às contrapartidas para o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), as Unidades de Pronto de Atendimento
(Upas), além de vigilância em saúde, assistência farmacêutica e ao Programa de
Atenção Básica à Saúde (Pabinho). Na ocasião, o secretário de saúde, Vitor
Mateus, anunciou que a dívida calculada no mês de agosto do governo do estado
com os 144 municípios paraenses chega a 98 milhões. "Precisamos discutir
uma proposta para equacionar a dívida, dentro do que será possível, sabendo que
tem alguns municípios que estão sem condições de pagar o décimo terceiro",
explicou.
Considerando a
importância desses recursos para o desenvolvimento das ações de saúde nos
municípios. Os prefeitos de Brejo Grande do Araguaia, Marcos Nascimento e de
Tucumã, Adelar Pelegrini, argumentaram as necessidades que os municípios têm
enfrentado para manter os gastos. "Muitas das vezes falta remédio nas
farmácias básicas e a população reclama sem saber quais são os problemas, quem
é cobrado é o prefeito que está próximo do povo", lamentou o prefeito de
Tucumã.
Durante a
reunião, ficou definido que será efetuado o pagamento de uma competência das
Upas do estado, estando incluída a de Xinguara, Tucuruí e Breu Branco. Será
efetuado o pagamento do Pabinho de dois meses abril e maio, o pagamento será
efetuado de acordo com a população e com os indicadores de qualidade dos
gestores. O Samu será pago o mês de abril, sendo que para alguns municípios que
ainda não receberam será pago janeiro, fevereiro e março. Vigilância e Farmácia
Básica também serão pagos o mês de abril.
Referente às
contrapartidas atrasadas que estão pendentes desde 2013 foram discutidas várias
propostas, mas nenhuma ficou fechada. Ficou previsto o agendamento de uma
reunião somente com os presidentes das associações, Cosems e Sespa onde será
elaborada uma proposta de parcelamento.
Comentários
Postar um comentário