Ursula Vidal, importante jornalista do Estado do Pará, alerta a todos os paraenses sobre o aumento na tarifa elétrica do estado.
Amigos...
Hoje é um dia triste na história do Pará.
O anúnicio do aumento de mais de 34% na tarifa de energia elétrica confirma o tratamento desigual, injusto e asfixiante dado a esse Estado, pelas políticas de desenvolvimento gestadas nos gabinetes da União.
É difícil entender porque somos desrespeitados dessa maneira... Há décadas.
Sofremos com as perdas tributárias bilionárias provocadas pela lógica defasada da Lei Kandir.
Sofremos com a falta de uma política de verticalização da nossa cadeia (que deveria ser produtiva) de minérios: tudo sai, pouco fica.
Sofremos com as mazelas sociais e ambientais causadas por uma visão ainda míope da utilização de nosso potencial hidrográfico na geração de energia elétrica: para o Brasil tudo. Para o Pará, a herança de um tsunami desenvolvimentista que destrói com uma força raivosa o que vê pela frente.
Sofremos com a falta de uma Zona de Livre Comércio, que nos é devida há anos.
Sofremos com a escuridão econômica vivida em regiões do Pará onde não existe nem energia firme nas casas dos consumidores. Como desenhar um cenário de desenvolvimento no comércio, na indústria, no turismo?
Sofremos com o cálculo malvado do custo da saúde no Pará, um Estado de distâncias e problemas bem maiores do que os enfrentados pela maioria dos Estados brasileiros que recebem repasses da União.
Sofremos com o desequilíbrio do Pacto Federativo que concentra recursos, poder e barganha na mão, -fechada para uns e aberta para outros-, da união.
Sofremos com a embromação política de Brasília, que gasta mais de 20 bilhões de reais para construir as Eclusas de Tucuruí e não investe 1 bilhão para retirar as pedras do leito do Tocantins, o que permitirá a navegabilidade plena de uma hidrovia que pode transformar o modelo econômico do Pará.
Sofremos com a falta de participação efetiva na discussão de um modelo logístico para o escoamento das pricipais commodities que equlibram a balança comercial brasileira: grãos e minérios.
De onde vem a maior parte dos minérios exportados no Brasil?
Do solo do Pará
De onde sairá a maior parte da energia que implusionará a economia da nação?
Das hidrelétricas do Pará.
De onde sairão os gigantescos navios que levarão minério de ferro e soja para o nosso principal mercado consumidor, a China?
Dos portos do Pará
Somos o armário de onde a união tira o que quer, na hora que quer, do jeito que quer.
E pra nós: A CONTA.
Até quando?
Eu não aguento mais esse tratamento humilhante dado ao meu Estado, à gente da minha terra, ao futuro dos meus filhos.
Temos que gritar um gigantesco BASTA!!!! ao governo federal.
Vamos nos mobilizar nas redes sociais!
Vamos compartilhar, participar, cobrar!
Tudo que a gente faz conta e contagia!
Tá ao alcance do nosso teclado! Vumbora gente!!!
Hoje é um dia triste na história do Pará.
O anúnicio do aumento de mais de 34% na tarifa de energia elétrica confirma o tratamento desigual, injusto e asfixiante dado a esse Estado, pelas políticas de desenvolvimento gestadas nos gabinetes da União.
É difícil entender porque somos desrespeitados dessa maneira... Há décadas.
Sofremos com as perdas tributárias bilionárias provocadas pela lógica defasada da Lei Kandir.
Sofremos com a falta de uma política de verticalização da nossa cadeia (que deveria ser produtiva) de minérios: tudo sai, pouco fica.
Sofremos com as mazelas sociais e ambientais causadas por uma visão ainda míope da utilização de nosso potencial hidrográfico na geração de energia elétrica: para o Brasil tudo. Para o Pará, a herança de um tsunami desenvolvimentista que destrói com uma força raivosa o que vê pela frente.
Sofremos com a falta de uma Zona de Livre Comércio, que nos é devida há anos.
Sofremos com a escuridão econômica vivida em regiões do Pará onde não existe nem energia firme nas casas dos consumidores. Como desenhar um cenário de desenvolvimento no comércio, na indústria, no turismo?
Sofremos com o cálculo malvado do custo da saúde no Pará, um Estado de distâncias e problemas bem maiores do que os enfrentados pela maioria dos Estados brasileiros que recebem repasses da União.
Sofremos com o desequilíbrio do Pacto Federativo que concentra recursos, poder e barganha na mão, -fechada para uns e aberta para outros-, da união.
Sofremos com a embromação política de Brasília, que gasta mais de 20 bilhões de reais para construir as Eclusas de Tucuruí e não investe 1 bilhão para retirar as pedras do leito do Tocantins, o que permitirá a navegabilidade plena de uma hidrovia que pode transformar o modelo econômico do Pará.
Sofremos com a falta de participação efetiva na discussão de um modelo logístico para o escoamento das pricipais commodities que equlibram a balança comercial brasileira: grãos e minérios.
De onde vem a maior parte dos minérios exportados no Brasil?
Do solo do Pará
De onde sairá a maior parte da energia que implusionará a economia da nação?
Das hidrelétricas do Pará.
De onde sairão os gigantescos navios que levarão minério de ferro e soja para o nosso principal mercado consumidor, a China?
Dos portos do Pará
Somos o armário de onde a união tira o que quer, na hora que quer, do jeito que quer.
E pra nós: A CONTA.
Até quando?
Eu não aguento mais esse tratamento humilhante dado ao meu Estado, à gente da minha terra, ao futuro dos meus filhos.
Temos que gritar um gigantesco BASTA!!!! ao governo federal.
Vamos nos mobilizar nas redes sociais!
Vamos compartilhar, participar, cobrar!
Tudo que a gente faz conta e contagia!
Tá ao alcance do nosso teclado! Vumbora gente!!!
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