Redenção: Menino João viajou para os EUA para fazer a cirurgia.
(As informações foram repassadas pelo avô
materno Divino ao jornalista Otávio Araújo) João
Augusto Tormim Ferreira Borges, que ficou conhecido por Menino João durante as
campanhas para arrecadar dinheiro para pagar sua cirurgia, que será realizada
nos Estados Unidos, viajou nesta quarta-feira (03), acompanhado do pai
Marcorélio M. Borges e da mãe Lívia Tormim, para St. Louis, nos Estados Unidos.
“A cirurgia está agendada para ser
realizada no próximo dia 9 de agosto e custa 57 mil dólares. Hoje João Augusto
está com 4 anos de idade e sua cirurgia, com fé em Deus, será um sucesso”,
disse o avô materno do Menino João, Divino, que trabalhou por vários anos na NB
Automóveis, em Redenção, e hoje mora em Palmas.
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Foram várias campanhas, porém a
realizada em Redenção com a presença do cantor Leonardo, foi decisiva para
completar o valor para pagar a cirurgia. O time "Bijugol/Estrelas" de
Redenção também fez jogo beneficente.
O João Augusto é um pequeno
guerreiro, nasceu com apenas 31 semanas de gestação, com1, 500 kg e muita
vontade de viver. Ficou 30 dias na UTI e tem paralisia cerebral do tipo
quadriplégica espástica. Tem dificuldade de movimentar os bracinhos e as
perninhas, não consegue comer sozinho nem segurar a mamadeira, ainda usa
fraldas, não consegue sentar sozinho, nem engatinhar, usa cadeira de rodas e
consegue se arrastar.
Hoje já consegue andar curtas
distâncias no andador, mas cruza muito as pernas e anda na pontinha do pé.
Desde que descobriu a paralisia a
família procurou tratamentos que pudesse dar mais qualidade de vida para o
João. Os pais se mudaram para Goiânia a procura de mais recursos (eles moravam
em Palmas-TO).
O João faz terapia no CRER e lá ouviu
falar sobre a rizotomia dorsal seletiva, cirurgia que tira a espasticidade.
Depois de muito pesquisar os pais mandaram a documentação no final do ano de
2014, mas o João não foi aceito, não estava pronto para fazer a cirurgia.
Após a cirurgia João poderá sentar,
segurar a mamadeira, comer sozinho, andar no andador longas distâncias e quem
sabe de muletas. Não terá deformidades e não precisará de cirurgias ortopédicas
no futuro, talvez só uma no estirão de crescimento.
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