Estado do Pará bate recorde na produção de cacau em 2016.

(Com Informações de Leni Sampaio)“A alternativa para a cacauicultura mundial está no Pará”. A afirmativa foi do chefe do serviço de pesquisa da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), Fernando Mendes, durante a segunda reunião ordinária do conselho do Fundo de Apoio à Cacauicultura do Pará (Funcacau), realizada nesta quarta-feira (14), na sede da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap).
A qualidade das amêndoas colhidas em solo paraense anima os produtores da indústria de chocolates e outros derivados do cacau. 
Mendes informou que a atividade cacaueira no Pará gerou neste ano, uma receita de R$ 888 milhões e uma safra de 118,4 mil toneladas de cacau, passando à frente do maior produtor brasileiro, a Bahia, que sofreu queda na produção por causa da seca no estado. “A nossa produtividade também é a maior do mundo, 948 quilos/ha, com 170 mil hectares plantados, gerando 283 mil empregos, 57 mil deles diretos”, enfatizou o pesquisador da Ceplac.
A produção cacaueira no Pará gerou em 2016 uma receita de R$ 888 milhões e uma safra superior a 118 mil toneladas, passando à frente da Bahia. 
A reunião do Funcacau, presidida pelo titular da Sedap, Hildegardo Nunes, discutiu as ações prioritárias a serem implementadas em 2017 no setor. Em razão do crescimento da produção é necessário investir na infraestrutura laboratorial, pondo em funcionamento a biofábrica de cacau, já montada em Medicilândia, na região da Transamazônica, para produção de mudas enraizadas.
O secretário Hildegardo Nunes presidiu a reunião do Funcacau que discutiu as ações prioritárias para o setor em 2017. 
Para formar demanda à biofábrica e viabilizar o projeto serão incluídos o açaí e a mandioca. Uma parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) vai viabilizar o Laboratório de Análise Sensorial para classificação das amêndoas de cacau que hoje é feita em Itabuna, na Bahia. Está previsto também o processo de certificação de indicação geográfica para o cacau de várzea e orgânico.
O presidente da Faepa, Carlos Xavier, propôs a implantação de 250 pequenas unidades processadoras de chocolate. 
Será intensificado o treinamento nas unidades de processamento artesanal de chocolates de origem, incluindo as bombonzeiras. A transferência de conhecimento e difusão de tecnologia serão feitas por meio de clínicas tecnológicas e oficinas para produção de cacau orgânico e técnicas de irrigação. Na área de Defesa Sanitária, estão previstos a capacitação de técnicos ao Plano de Contingência da Monilíase para impedir a contaminação dos plantios no Pará, além do reforço no combate à Vassoura de Bruxa.  

O cacau alimenta a indústria do chocolate, que mostrou seus avanços no IV Festival Internacional de Cacau e Chocolates da Amazônia, visitado pelo governador Simão Jatene. 
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), Carlos Xavier, propôs a implantação de 250 pequenas unidades processadoras de chocolate, com recursos do Funcacau, Conselho do Agronegócio (Consagro) e do Fundo de Aval da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Por sugestão do secretário Hildegardo Nunes, a proposta será discutida na próxima reunião do Funcacau, marcada para o dia 17 de janeiro, juntamente com o projeto que prevê a assistência técnica e extensão rural para sustentabilidade das unidades de produção familiar na cadeia produtiva do cacau, já que os assuntos estão coligados.




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