Mineradora Centaurus compra projeto de mineração em São Félix do Xingu
Geólogos fazem estudo de campo na área adquirida pela empresa. Foto: Centaurus/ Divulgação. |
Fonte Revista Mineração e
Sustentabilidade/ Foto/ divulgação Centaurus
Empreendimento é para a
exploração de níquel e cobalto, próximo aos depósitos da Vale e Anglo American.
A mineradora australiana Centaurus Metals
comprou, na última sexta-feira (2), o projeto de níquel-cobalto Itapitanga, em
São Félix do Xingu, no Pará. De acordo com comunicado divulgado pela companhia,
o projeto possui um futuro promissor no setor de mineração de Carajás,
localizado próximo dos depósitos de níquel-cobalto de classe mundial
pertencentes às mineradoras Vale e Anglo American.
O empreendimento fica a 50 km da cidade
paraense e o vendedor não foi revelado. A empresa obteve a compra integral dos
direitos minerários pagando R$ 150 mil durante seis meses. Um dos acordos
feitos é explorar o equivalente a R$ 150 mil durante o período de contrato.
Em
nota, a Centaurus afirmou que, caso deseje continuar o uso do projeto, deverá
paga R$ 500 mil para o vendedor. Se a opção não for continuar, a exploração ela
devolverá o título junto com os dados da exploração durante os seis meses.
Se a empresa ficar com o projeto, pagará
marcos associados à atividade de exploração de R$ 1 milhão na definição do
padrão JORC, utilizado na Austrália para classificar recursos e reservas, e R$
1,5 milhão na concessão de lavra pelo Departamento Nacional de Produção Mineral
(DNPM).
Para a mineradora, a aquisição é
estratégica e fortalecerá o portfólio de projetos existentes da empresa na
região. O empreendimento Itapitanga se localiza na extensão da mineração que se
estende ao sul do projeto de níquel (Ni) e cobalto (Cb) do Jacaré, da Anglo
American, sendo um recurso mineral global de 307 milhões de toneladas.
Os geólogos da Centaurus confirmam que a
mesma quantidade de mineração de laterita encontrados no projeto do Jacaré pode
estar no de Itapitanga, só que com uma extensão de área menor. A empresa
pretende iniciar um programa de amostragem de solos no projeto para confirmar
larguras e teor da mineração observadas na superfície. Os primeiros resultados
são esperados antes do final de fevereiro.
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