Eleições 2022: Brasileiros têm até 4 de maio para tirar ou transferir título
1º turno será no dia 2 de outubro, mas
para quem precisa regularizar a situação com o TSE, ou ainda não tem o
documento para votar, as obrigações começam já no primeiro semestre.
Milhões de brasileiros irão às urnas em
2022 para registrar seus votos para presidente, governador, senador e deputados
federal e estadual. No entanto, embora as eleições estejam marcadas para
outubro — com o primeiro turno no dia 2 e eventual segundo turno no dia 30 — há
uma série de outras datas às quais é importante estar atento, especialmente
caso haja alguma pendência com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para as
pessoas que precisam tirar, transferir ou regularizar o título de eleitor, por
exemplo, o prazo limite é já no primeiro semestre, no dia 4 de maio.
Confira todas as outras principais
datas, prazos e regras referentes ao processo eleitoral de 2022 estipuladas
pelo TSE:
Enquanto as obrigações para partidos e
políticos começam já em janeiro, a primeira data à qual o eleitor deve estar
atento é o dia 4 de maio: fim do prazo para tirar, transferir o local de
votação ou regularizar o título. Jovens que completam 16 ou 17 anos até 2 de
outubro, caso desejem, e aqueles acima de 18 anos que ainda não tenham o
título, neste caso de forma obrigatória, podem solicitar a emissão do documento
por meio da plataforma online do TSE.
Para pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida que queiram votar em outra seção ou local de votação da sua
circunscrição que melhor atenda às suas necessidades, é disponibilizado o prazo
do dia 18 de julho a 18 de agosto para que o pedido seja feito no cartório
eleitoral.
No dia 11 de julho, o TSE divulgará o
número oficial de eleitores considerados aptos a votar nas eleições de 2022, e
entre 5 de julho e 3 de agosto, os juízes eleitorais deverão nomear os
eleitores que serão mesários e darão apoio logístico nos locais de votação.
Após as eleições, aqueles que não
tiverem votado no primeiro turno têm até o dia 1º de dezembro para apresentar a
justificativa por meio dos serviços online disponibilizados pelo TSE ou no
próprio cartório eleitoral.
Algumas obrigações começaram já a partir do dia 1º
de janeiro. São elas o registro das pesquisas eleitorais no TSE até cinco dias
antes da divulgação ao público; a limitação de despesas com publicidade dos
órgãos públicos federais, estaduais ou municipais e a proibição da distribuição
gratuita de bens, valores ou benefícios pela administração pública. São
consideradas exceções os casos de estado de calamidade ou de emergência
pública, além de programas sociais que já estejam em andamento.
Também no início do ano, os políticos
que pretendem se candidatar e desejam trocar de legenda devem fazer a alteração
na janela partidária, que acontece entre o dia 3 de março e 1º de abril.
Durante esse período, deputados federais, estaduais e distritais poderão trocar
de sigla e concorrer nas eleições sem perder o mandato.
Já no dia 2 de abril, se encerra o prazo
para que as federações partidárias, uma novidade no pleito de 2022, tenham seus
estatutos registrados no TSE. Exatamente 6 meses antes do primeiro turno, essa
é também a data limite para que os candidatos tenham declarado domicílio
eleitoral no local em que irão concorrer.
Além disso, caso o presidente e
governadores decidam disputar cargos diferentes daqueles que ocupam, este é
também o prazo para que renunciem aos seus mandatos. O mesmo acontece para
ministros de Estado, secretários, prefeitos e outros ocupantes de cargos no
serviço público que se enquadrem na lei de desincompatibilização. Deputados,
senadores e vereadores não têm a mesma obrigação.
O dia 5 de abril, 180 dias antes das
eleições, marca o fim do prazo para que o partido, ou a federação partidária,
publique as normas para a formação de coligações nas eleições majoritárias.
Deste dia até a data da posse, também é proibido que agentes públicos realizem
reajuste de servidores públicos que exceda a recomposição da perda de poder
aquisitivo ao longo do ano da eleição.
No dia 15 de maio, os pré-candidatos
poderão dar início à campanha de arrecadação de recursos na forma de
financiamento coletivo. A lei impõe apenas que não sejam feitos pedidos de voto
e que as regras referentes à propaganda eleitoral na internet sejam
respeitadas.
Em junho, no dia 1º, é encerrado o prazo
para que os partidos comuniquem ao TSE caso desejem renunciar à verba do fundo
eleitoral. Em 2022, o recurso acumula R$ 5,7 bilhões para financiar campanhas,
o triplo do valor disponibilizado para o último pleito, em 2020. Já a partir do
dia 30, está vedada a participação de pré-candidatos em programas de rádio e
televisão.
Para definir as candidaturas e deliberar
sobre coligações, o período estabelecido para a realização de convenções
partidárias é entre 20 de julho e 5 de agosto. Depois, as siglas têm até o dia
15 de agosto para oficializar o pedido de registro de candidatura na Justiça
Eleitoral. As solicitações são então analisadas pelo TSE, que tem até o dia 12
de setembro para julgar todos os pedidos referentes aos cargos de presidente e
vice-presidente.
As legendas e os candidatos têm entre 9
e 12 de setembro para a prestação de contas parcial da campanha ao TSE. A
documentação será divulgada pelo Tribunal de forma online no dia 15 do mesmo
mês. Depois, no dia 1º de novembro, é encerrado o prazo para envio das
prestações de contas completas referentes ao primeiro turno das eleições. Para
aqueles que eventualmente participarem de um segundo turno, a data limite dos
valores referentes à segunda volta é no dia 19 de novembro.
A partir do dia 16 de agosto, é permitida
a propaganda eleitoral por meio de comícios, distribuição de material gráfico,
caminhadas ou propagandas na internet. Já de 26 de agosto a 29 de setembro,
acontecem os tempos de propaganda gratuita nas emissoras de rádio e televisão,
em relação ao primeiro turno. O fim do prazo marca também o último dia para a
realização de debates entre os candidatos nos meios de comunicação. No dia
seguinte, 30, acaba o prazo para propaganda na imprensa escrita e, no anterior
à votação, dia 1º de outubro, para a campanha presencial, como ações de
distribuição de material e passeatas.
O primeiro turno das eleições de 2022
acontece no dia 2 de outubro, primeiro domingo do mês, com início às 8h e
término às 17h, quando são impressos os boletins de urna e começam a ser
divulgados os resultados da apuração.
Caso nenhum candidato à Presidência ou
ao governo de um estado ou do Distrito Federal consiga mais de 50% dos votos
válidos na primeira votação, a campanha eleitoral para o segundo turno começa
no dia seguinte, dia 3 de outubro.
Do dia 7 a 28 de outubro as emissoras de
rádio e televisão veiculam o tempo de propaganda gratuita e, assim como durante
a primeira volta, o último dia do prazo é também a data limite para a
realização de debates, além de ser também o último dia para divulgação de
anúncios pagos em jornais impressos e digitais.
A votação do eventual segundo turno será
no domingo dia 30 de outubro e, novamente, as urnas são abertas às 8h e
fechadas às 17h, quando a apuração tem início. A posse dos eleitos para os
mandatos de presidente, vice-presidente e governadores acontece no dia 1º de
janeiro de 2023, enquanto deputados e senadores assumem seus cargos no dia 1º
de fevereiro.
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